Sempre gostei do final do verão: os livros novos, a agenda nova, os projetos novos, as ideias e ideais surgidos durante as férias, até alguma ansiedade para poder finalmente recomeçar! Um ano inteirinho pela frente, novinho em folha para viver todos os meus sonhos! Felizmente, para mim nunca deixou de ser assim ao longo da vida, quer nos estudos, quer no trabalho. Se não é o seu caso, sugiro que continue a ler este artigo!
Voltar ou renascer?
Infelizmente, não é difícil encontrar pessoas para quem voltar ao dia a dia escolar e profissional é tudo menos entusiasmante – encarar o regresso com angústia, stresse, cansaço, tédio e até medo será certamente deprimente e custoso. Mais um ano a arrastar-se pela vida, em total contraste com quem crê que terá mais um ano maravilhoso!
Não tem de ser assim: podemos sempre renascer, se não gostamos da vida que levamos, ao invés de simplesmente voltar aos padrões do costume. E se podemos mudar de vida ou melhorá-la em qualquer altura, quando se aproxima um novo ano de trabalho ou estudo, o momento é ótimo.
Por onde começar?
A não ser que já tenhamos ideias muito claras de como gostaríamos de viver a nossa vida, provavelmente o primeiro passo a dar será esse: saber o que se quer, conhecer aquilo que nos entusiasma, ter noção da nossa missão ou propósito de vida, elencar os grandes sonhos que se calhar até já esquecemos quais eram!
Há várias maneiras de conseguir esta nitidez, mas quase todas implicam parar, pensar, sentir, refletir e meditar. Ao longo da história da humanidade e ainda hoje uma das formas favoritas é fazer um retiro, quer seja sozinho ou com a orientação de alguém.
Um retiro pode ser feito de vários modos: desde estar sozinho à beira-mar umas horas desligado do mundo, passando por uma tarde inteira na natureza alternando momentos a sós com partilha em pequenos grupos, até mesmo um fim de semana inteiro ou ainda mais tempo, num local apropriado, normalmente sob orientação de um profissional. Em qualquer caso é fundamental haver um isolamento das rotinas e estímulos sociais habituais para poder ver a vida de uma perspetiva diferente.
Eu até sei o que gostaria de fazer, mas não é para mim..
Como imagina o seu ano ideal? O que faria? Onde iria? Em que projetos estaria envolvido? Com quem iria partilhar a sua vida pessoal, profissional e social? Como gostaria de pôr a render os seus talentos ao serviço dos outros? O que quereria aprender e experimentar?
Pode acontecer que após o seu retiro ou qualquer outra atividade, como uma formação ou um processo de coaching ou orientação pessoal, tenha já respostas para todas as perguntas acima – contudo, muitas pessoas sentem que isso são apenas sonhos, que não se podem realizar, que é muito difícil, ou simplesmente não é para si…
Nesta situação, há que comprometer-se com aquilo que realmente quer e sabe que o faz feliz, que lhe permite ser autêntico e sentir-se realizado. Se a vida o chama a isso, por alguma razão deve ser e algum caminho haverá. Se já decidiu o que quer, comprometa-se com isso e comece o seu caminho, um passo a seguir ao outro.
E se não consigo?
Dizia Margaret Lee Runbek que “A felicidade não é uma estação onde se chega, mas uma maneira de viajar”. Se seguir o caminho que o faz feliz, já tem o prémio – mesmo que nunca alcance alguns dos seus sonhos, já terá a felicidade de ser autêntico e ser feliz, de sentir-se realizado. E ao sentir-se realmente vivo e feliz será muito mais fácil alcançar o melhor para si e para os outros.
Lembre-se que aquilo que o separa de ser como quer ser, de fazer o gosta de fazer e de ter o que merece ter, se já se comprometeu com isso, é a falta de conhecimento. Tem à sua disposição, como nunca anteriormente na história, livros, vídeos, formações, cursos e profissionais que o podem ajudar.
Se realmente estiver decidido a isso, este novo ano será maravilhoso!
Se desejar inscrever-se ou obter mais informações sobre retiros, formação, orientação pessoal ou coaching, consulte www.serautentico.net